Como aplicações práticas deste uso temos:
• Rastreamento de implantes dérmicos. Entre eles PMMA, óleo de silicone, hidrogel, hidroxiapatita de cálcio, ácido hialurônico e prótese de silicone. Como exemplo tenho paciente com implante de silicone em mento negado descoberto com o auxílio deste exame, o qual realizo no consultório. Em outro caso, paciente que interroga menor duração de preenchedor e os visualizamos mesmo após da data descrita em bula.
• Mapeamento da circulação arterial e venosa para diferenciar através do Doppler pulsado tratar-se artéria ou veia, a fim de identificar variações anatômicas e áreas de risco.
• Identificar nódulos, cistos, abscessos, linfonodos reacionais e demais patologias prévias ao procedimento. Evitando assim infecção inadvertida de produtos estéticos em patologias que deveriam ser investigadas.
• Realizar hialuronidase e corticoide intralesional eco guiadas.
• Avaliar as principais artérias e hematomas após acidente vascular. Porém não conseguimos de forma prática aplicar a avaliação para a circulação terminal e, portanto, analisar o sítio diretamente envolvido na patogênese da isquemia: o leito capilar.
Na prática diária para aplicação de ácido hialurônico ou bioestimuladores seriam necessários dois profissionais para realizar o procedimento eco guiado, inviabilizando o uso e elevando o custo. O cenário ideal, na minha opinião, seria o uso de cânulas de alto calibre em 100% dos procedimentos.
Na tentativa de nos protegermos de todas as possibilidades de omissão do paciente, processos cancerígenos, inflamatórios, a ultrassonografia deveria ser mandatória e fazer parte da avaliação prévia do paciente já que a palpação nos impede de enxergar além.